sexta-feira, 14 de agosto de 2009


Revolução Feminina?

Só pra começar: quem foi que inventou a cólica? Porque, sinceramente, ô dorzinha dispensável essa. Nem nos leva a nada essa infeliz... Tem dores que servem pra gente aprender, outras pra gente enfrentar e crescer, outras dores menos explicáveis, mas válidas, como a dor da perda ou o escambal! Mas e essa cólica desgraçada que não passa, me é útil pra que?

Já pensei na revolução feminina do século XXI: Mulheres que se revoltam todo mês por terem de menstruar e sentir cólica, e mesmo assim continuarem a batalha e enfrentar longos dias de trabalho e estudo, uní-vos! Mulheres! Vamos tirar o útero!

Não ia dar certo...


Mas agora, o ponto principal. Andei pensando que existem dois tipos de pessoas: as que se fazem importantes e as que são importantes. Seguindo por esse exemplo, temos as que se fazem especiais e as que são, as que se fazem amigas e as que são e por aí vai.

Não to falando que se fazem no sentido de cinismo, farsa, mas no sentido de se impor. E tem gente que não precisa. Tem gente que só aparece na tua vida e plof ta alí e já é importante. E é porque a gente não só sente, como a gente vê e até reciprocidade existe.

Um exemplo muito bom disso são as três pessoas que eu conhecí, em termos, no final do ano. Até porque a gente se conhece mesmo desde o começo do ano passado, mas tudo bem. Eu existia pra elas como uma pessoa que... existia. Ouviam falar de mim, sabiam como eu era por escutarem sobre isso o tempo todo - coitadas - e eu as conhecia da mesma forma. Tudo bem sem ponto de vista. Nos cruzávamos por aí, cumprimentávamo-nos, não trocávamos mais do que ois e tchaus. Agora sente a ironia da vida: quando as coisas ruins aconteceram, e que justamente a partir dalí nós iriamos nos afastar - afinal o ponto de ligação já não existia - foi que nos unimos.

Acredito piamente que até poderiamos dar inicio à revolução feminina lá de cima. elas realmente são importantes e especiais pra mim. Especiais eu ainda não entendi porque, mas importantes porque me dão força, me fazem rir, me fazem pensar em outros pontos de vista, me ensinam coisas, me dão conselhos, apoio moral... coisa de amigas mesmo.

E então fico pensando naquelas pessoas que tentam e tentam ser importantes pros outros e tão sempre se fudendo. Acho que é isso: a gente quer a atenção de quem não nos valoriza. Finge, muda, vira uma coisa que nunca pensou ser pra agradar, e ainda assim não consegue o respeito que gostaria.

Pois já falei demais. Só acho que quem se rebaixa a ponto de mudar por alguém - ou alguéns - não merece o respeito dessa pessoa. Quem não conquista respeito ou importância com a sua verdadeira personalidade só merece um respeito fake, por uma personalidade fake. É tudo troca, mas isso já é outro assunto.

Hoje é sexta, mas ainda não é a sexta de matar saudade =\

Um comentário:

  1. "...Só acho que quem se rebaixa a ponto de mudar por alguém - ou alguéns - não merece o respeito dessa pessoa. Quem não conquista respeito ou importância com a sua verdadeira personalidade só merece um respeito fake..."
    Simplesmente fantástica essa parte!

    Adorei o texto Dona Lulu concordo com tudo, com a parte das dores, da revolução, dos sentimentos, das pessoas e da importância! De fato a Revolução deve partir da gente, mas ninguém revoluciona sozinho para isso existem as pessoas especiais, as quem são e as que se fazem e conseguem esse feito!! ^^

    Parabéns "madrinhaaa" escreva mais, adorei ler no seu ritmo!
    Beeeeijos :D

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