
É, esse cheiro de incenso definitivamente me transcende. Não lembro quem foi que disse que minha rinite não suportaria tudo isso, mas estava equivocado: me viciei. Aliás, tudo o que disseram a nosso respeito estava errado. É como o clichê, só que mais intenso. E isso seria como um desabafo, jogarei meu peso nas costas de quem quer que seja e falarei sem interrupções sobre como me sinto em relação à essa relação doentia que envolve sexo, incenso e lágrimas.
Foi dramatico, eu sei, mas é mais ou menos nesse caminho em que nós nos encontramos agora. É como se andassemos em circulos. Circulos separados, vários circulos separados. As vezes o meu e o dela se cruzam, as vezes andamos tão longinquamente distantes que nem lembro que ela existe, não fosse àquele cheiro de incenso que me irrita o nariz, àquele cheiro insuportavel que me transporta pra lá, pro mundo dela, pro circulo onde ela se encontra e me prende. As vezes andamos no mesmo circulo, eu na frente, ela atrás, como uma sombra e seu aroma perturbador. As vezes eu esqueço que sou imperturbável.
Essas minhas sumidas daqui me fazem perder muitas coisas boas que por aqui passam, como este texto, ou como esta verdade!
ResponderExcluirVê se atualizaaaaa dona Lulu...!
Beeeijo gigantesco, amo-te!